VÍDEO: ministro da Saúde visita a região para inauguração de Instituto do Coração

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Foto: Eduardo Ramos (Especial)
Queiroga chegou acompanhado de uma comitiva de políticos, entre eles, o senador Luis Carlos Heinze e o deputado Osmar Terra

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, visita a Região Central neste sábado para a inauguração de uma importante obra na área da saúde. Pela manhã, por volta de 9h, ele chegou a Santa Maria em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Na sequência, embarcou em um avião comercial com destino a Santiago, onde participou de cerimônia de inauguração do Instituto do Coração (Incor).

Antes de embarcar para Santiago, o ministro conversou rapidamente com a equipe do Diário e destacou a importância de criação de um novo centro especializado em doenças cardiológicas:

- É um hospital vocacionado para tratamento de doenças cardiovasculares, que são a principal causa de óbitos no Brasil no contexto pré e pós-pandêmico. São 380 mil mortes por ano no país e ter um hospital vocacionado para essa assistência é importante.

NOVA VARIANTE
Uma nova variante do coronavírus, detectada no continente africano, já começa a preocupar autoridades de saúde e, com isso, algumas restrições começaram a ser recomendadas para visitantes vindos da África. Indagado pela reportagem, Queiroga falou que ainda não é necessário um "desespero" por causa desta nova variante e exaltou a importância de se dar continuidade à campanha de vacinação.

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- Os cuidados são os mesmo em relação a qualquer variante. Podem surgir variantes em todos os lugares e a nossa Vigilância em Saúde se prepara para que respostas possam ser dadas. A principal forma de controlar é ampliar a campanha de vacinação. O Brasil tem um saldo bem positivo de vacinação. Com isso. o cenário epidemiológico vem sendo controlado. É uma variante de preocupação e não de desespero. Precisamos trazer tranquilidade neste momento - afirmou o ministro.

AGENDA
Queiroga embarcou na aeronave para Santiago ao lado dos deputados federais Osmar Terra (MDB), Giovani Cherini (PL) e Marcelo Brum (PSL) e do senador Luis Carlos Heinze (PP). Ainda no aeroporto de Santa Maria, o ministro e demais políticos conversaram rapidamente com o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB). 

Heinze foi o único que não acompanhou o ministro de Porto Alegre, onde a comitiva esteve antes de chegar na região. Em compromissos da pré-candidatura ao governo do Estado, o senador chegou de carro a Santa Maria, vindo de Garibaldi. Ele se juntou aos demais já no aeroporto. 

- O Instituto do Coração é uma importante obra, por isso que fizemos questão de estar aqui. O Hospital de Santiago um hospital que já é referência na região e vem crescendo. São recursos que vêm do governo federal para auxiliar a saúde da região - reitera Heinze. 

Após a agenda na terra dos poetas, o ministro e a comitiva se dirigem até Santa Rosa e, então, para Santo Ângelo. 

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Foto: Eduardo Ramos (Especial)
Senador Heinze, ministro Queiroga e deputado Osmar Terra em Santa Maria

OUTROS RECURSOS
Vem do senador Heinze outra emenda que promete auxiliar no desenvolvimento do município de Santiago. Serão R$ 2,1 milhões destinados à conclusão da obra do aeroporto da cidade. Com isso, será possível receber voos de grande porte.

- A pista já tem uma parte pronta e precisa da complementação. Assim que for liberado o dinheiro, a obra inicia. A ideia é que seja concluída já em 2022 - afirmou Heinze. 

INCOR

O Instituto do Coração do Hospital de Caridade de Santiago já está em funcionamento desde a última semana, mas o credenciamento pelo Sistema Único de Saúde ainda está em andamento. O Incor será referência para tratamentos cardiológicos nos municípios que compõem a região da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ªCRS).

De acordo com o Ministério da Saúde, em publicação na conta oficial no Twitter,  "procedimentos do coração Coração, que antes não eram ofertados, serão implementados e 600 mil pessoas da região serão beneficiadas. O Grupo Hospitalar Santiago é referência no tratamento de câncer e doenças renais crônicas e dedica pelo menos 66% dos procedimentos ao Sistema Único de Saúde".